PERSEPOLIS

De Marjane Satrapi, conta (para já ? / pelo menos ?) com dois volumes.

O primeiro, encantador, lido num ápice, deixa na memória um travo que é primo dos tempos em que a Mafalda era folheada com avidez e contentamento. O contexto é outro, obviamente. O tempo também. Ainda assim, digam lá se não concordam: quem diz “The revolution is like a bicycle. When the wheels don’t turn, it falls” merece ter a Liberdade por irmã.

O segundo faz pensar na “nossa” (in)capacidade de receber emigrantes, e perde quando, depois do meio, já não consegue senão entrar em discurso directo, explicitamente explicativo, para fazer o retrato que antes era eminentemente gráfico.

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